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Lanterna Verde: Luz
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Informações Gerais
Franquia Universo DC Fanfiction
Sequência
Capítulo Anterior Aquaman: Nas Profundezas do Oceano
Créditos
Escrito por JokerLeo

Lanterna verde: Luz é um one-shot pertencente à franquia Universo DC Fanfiction focado no Lanterna Verde.

Sinopse[]

Harold "hal" Jordan é o filho do meio do falecido piloto de avião Martin Jordan. Inspirado no trabalho do pai, Hal sempre teve o sonho de tornar-se aviador, o que ia de encontro aos desejos de Jessica Jordan, sua mãe, que temia que o filho tivesse o mesmo destino do pai. Hal acaba passando por uma série de problemas pessoais até encontrar algo que mudará completamente sua vida.

Enredo[]

Era uma manhã de outono em Coast City, Califórnia. O pequeno Hal Jordan segurava a velha jaqueta de marrom de seu pai enquanto o via pilotar um grande avião branco sobre o aeródromo da Ferris Air, onde trabalhava. Ao seu lado, Hal tinha homens poderosos engravatados, dentre eles Carl Ferris, dono da empresa de construção de aviões e outros grandes investidores. Os olhos de Hal brilhavam em direção ao avião que planava nos céus, seu maior sonho era voar.

Nesse momento, ele ouve a voz de seu pai no rádio de Carl Ferris. “Ferris, estou com problemas. O óleo está indo muito rápido. Acho que o último pino toque acabou de falhar. Pensei que tinha mandado para reparos internos.” – Dizia Martin, pai de Hal. “E foi!” – Afirma Ferris. O garoto ouvia atentamente as palavras do pai, mas não entendia o que queria dizer. “Continue voando, Jordan. Não há vazamento externo, você está com 15 milhões de dólares e nossos últimos 6 anos de desenvolvimento no ar. Os investidores estão observando.” – Diz Ferris. “Essa coisa vai cair, Ferris. Diga ao meu filho que eu o amo.” – Dizia Martin. “Jordan, ainda dá pra parar o avião! Jordan, está me ouvindo?! Jordan!” – Gritava Carl Ferris pelo rádio, mas não tinha resposta. Logo em seguida o avião perde completamente o controle e cai, explodindo no horizonte diante dos olhos do menino Hal Jordan.

Três anos se passaram, agora Hal tem 13 anos e está ao lado de sua mãe, Jessica, em frente à Aviações Arden. “Ken, me desculpe, por favor! Prometo que não vai mais acontecer!” – Diz Jessica a Ken Arden, dono da empresa. “Não se preocupe, Jessica. Trabalhei com Martin durante 7 anos, eu o conhecia bem, o garoto não tem culpa se herdou a coragem do pai.” – Afirma o homem, passando a sua mão sobre os cabelos do menino.

No carro, Jessica conversa com seu filho. “É a quarta vez que ligam de uma pista de voo, Hal. Quantas vezes você prometeu que não viria a estes lugares?” – Pergunta Jessica no volante ao seu filho que vai no banco do passageiro. “Você disse Ferris Air.” – Diz o garoto. “Você está proibido de chegar perto de qualquer avião. Não quero que acabe como seu pai, está entendido?!” – Questionava a mãe. “Sim, senhora.” – Responde o menino entristecido.

Ao chegar em casa, Hal caminha até seu quarto quando esbarra com seu irmão mais velho, Jack (17 anos), no corredor. “Boa, idiota. Mamãe estava ficando louca quando o senhor Arden ligou. Ela quase teve um ataque do coração” – Dizia Jack. “Eu já entendi, Jack.” – Afirma Hal sem nem mesmo olhar para seu irmão, tentando apenas esquivar-se e seguir seu caminho até seu quarto. Jack, no entanto, puxa o garoto pela camisa e socando-o, em seguida derrubando-o no chão. Hal fecha seus pulsos furioso, mas acaba se levantando sem dizer nada e indo em direção a seu quarto. “É isso aí, moleque, da próxima vez que você desobedecer vai levar mais. Idiota.” – Grita o irmão mais velho. Enquanto isso, o pequeno Jim, que tinha apenas 8 anos de idade, observava tudo silenciosamente do fim do corredor.

Hal tranca-se no quarto e recolhe-se no canto da parede. “Hal? Hal, você tá bem? Hal?” – Chamava Jim batendo na porta. “Me deixa em paz, Jim!” – Ordena Hal enquanto chora. Jim fica cabisbaixo, mas atende ao pedido de Hal e vai embora.

Mais cinco anos passaram-se. É aniversário de Hal, que completa enfim seus dezoito anos. Logo cedo, Jim (agora com 13 anos) prepara uma pequena caixa embrulhada em um papel de presente verde e leva até o quarto de Hal. Ele bate algumas repetidas vezes e chama pelo nome de seu irmão, mas ele não atende, então Jim decide entrar, e acaba não encontrando seu irmão lá dentro, ele fugiu de casa.

Hal estava sentado numa calçada numa esquina de Coast City, onde logo na frente do prédio havia pendurada uma bandeira americana. “Filho?” – perguntava um senhor que acabara de chegar. “Eu faço dezoito anos hoje, senhor! Eu vim me alistar!” – Contava Hal entusiasmado. “Bem, então feliz aniversário.” – Desejava o homem lhe estendendo a mão. Eles estavam de frente a uma central de alistamento da aeronáutica.

Os anos se passaram e Hal tornou-se enfim piloto de avião. “Homens! Os kryptonianos estão tomando conta da Terra. Eles iniciaram os ataques em Metrópolis e mais tropas estão vindo na direção da América e do mundo. O governo quer que nós tomemos providências urgentes e nós partiremos para Metrópolis amanhã. Eu queria ser otimista, mas eu não sei se no final de tudo nós estaremos vivos. Eu quero pedir a cada um de vocês que vá para casa e que abrace sua família como se fosse a última vez, porque nós não sabemos se será. Essa é minha ordem. Dispensados!” – Diz o general da tropa na qual Hal está atuando numa das bases militares.

Agora ele tem 25 anos, e numa noite enluarada, decide depois de tantos anos visitar a mãe. Ao chegar em frente à sua velha casa, Hal dá um profundo suspiro e para alguns segundos. O lugar parece igual, uma casa branca e típica casa de classe média com belos canteiros ao redor. Ele está prestes a bater na porta quando por um instante sente um certo receio. No entanto, ele não desiste e bate logo em seguida. Nenhum sinal, aparentemente a casa está vazia. Hal vira-se para trás e segue em direção ao seu carro para ir embora, mas nesse momento ouve alguém abrir a porta.

Ao abrir a porta, um rapaz limpa seus óculos para receber a visita. Ao coloca-los, surpreende-se. “Hal?! Hal, é você?!” – “Jim! Jim, sou eu!” – Diz Hal feliz ao reencontrar seu irmão mais novo, abraçando-o em seguida. “Jim, cadê a mamãe?” – Pergunta Hal, que vê o sorriso do seu irmão de desfazer. “Hal...Você...Você não soube? A mamãe faleceu, já faz seis anos.” – Conta Jim. Os olhos de Hal começam então a se desmanchar em lágrimas, e Jim o abraça novamente. “Venha, vamos entrar.” – Convida o rapaz.

Lá dentro, Jim serve um café a Hal, que soluçando, pergunta como foi. Jim conta que ela adoeceu logo quando Hal fugiu de casa. “Ela teve vários distúrbios dali em diante. No primeiro mês teve um infarto e passou dias internada. Mais tarde teve um derrame e depois outro infarto, neste ela não sobreviveu.” – Conta o irmão mais novo. “Eu tentei te ligar, mas não consegui. Jack disse que você tinha nos abandonado, quem sabe até morrido.” – Completa Jim. “Jack? Cadê ele?” – Pergunta Hal. “O Jack se casou e se mudou para New Orleans. Só eu sobrei.” – Diz Jim.

Hal continua sentado na poltrona com sua cabeça baixa até que Jim aproxima-se trazendo uma pequena caixa. “O que é isso?” – Pergunta Hal. “Algo que eu devia ter te dado a muito tempo.” – Responde Jim. Era o presente que ele ia dar a Hal quando este fugiu de casa aos seus 18. Hal olha nos olhos de Jim e engole o seco. Lentamente, ele desfaz o laço que fecha a pequena caixa e depois tira sua tampa, retirando um porta retrato com uma foto sua e de seu pai juntos, com um pequeno cartão escrito “Para meu irmão Hal” na letra de Jim.

Próximo dali, uma nave cruza o espaço perto da Terra. É uma nave pequena, pilotada por um estranho ser de pele avermelhada trajado com um uniforme verde. Atrás dele há uma figura monstruosa aprisionada num campo de força, e dentro de uma pequena esfera de energia no painel de controle, está um anel vermelho.

“Terra, Abin Sur? Você jura?!” – Dizia uma voz que podia ser ouvida saindo do anel na mão direita do ser que pilotava a nave, agora com seu nome revelado. “De acordo com a profecia, a Terra seria o berço da Noite Mais Densa, e eu ouvi dizer que tem algo de errado acontecendo lá, mas não me disseram o que é.” – Conta Abin Sur. “Estou preocupado, Abin, meu amigo. Você está obcecado por este bando de mentiras.” – Diz a voz. “Eu só estou passando para checar, Sinestro.” – Diz Abin. “Você está pilotando uma nave...Todo esse tempo sendo um dos melhores Lanternas Verdes para acabar pilotando uma nave por causa de paranoias e mentiras.” – Dizia Sinestro.

“A profecia afirma que os anéis falharão, se meu anel falhar, eu estarei preparado. Atrócitus me levará para o lugar onde se dará o Nascimento Negro. Os Guardiões podem não aprovar este tipo de discursões, mas eu vou conseguir provar que a profecia da escuridão está correta, sempre esteve!” – Afirma Abin. “Eu levarei você apenas até sua morte, Lanterna Verde.” – Diz Atrócitus, a criatura aprisionada no fundo da nave. “Faça como quiser, Abin, mas não confie no Atrócitus, isso pode lhe custar caro.” – Aconselha Sinestro. “Eu sei o que eu faço, Sinestro.” – Conclui Abin.

“Mas o que é isso?” – Questiona-se Abin Sur ao deparar-se, com uma horda de naves kryptonianas em sua frente.

“Algo foi identificado vindo em nossa direção, e não vem da Terra.” – Dizia um soldado à comandante kryptoniana, Faora. “Atirem.” – Ordena a kryptoniana.

A nave kryptoniana dispara um raio anti-matéria em direção à nave de Abin Sur, que acaba sofrendo uma descarga elétrica e perdendo o controle, o que enfraquece o campo de força de Atrócitus e faz com que a nave acabe caindo em direção à Terra, fazendo-a entrar em chamas.

Enquanto Abin preocupa-se em tentar recuperar o controle da nave, Atrócitus acaba libertando-se e indo em direção ao seu anel vermelho, mas quando prestes a alcança-lo, é atacado por uma rajada de energia do anel de Abin Sur, derrubando-o. Atrócitus salta em direção a Abin prendendo seu braço no pescoço do Lanterna Verde.

Enquanto isso, a nave aproxima-se cada vez mais da Terra e já pode ser vista do planeta. “Eu preciso salvar estas pessoas!” – Diz Abin sufocado, tentando alcançar os controles da nave. “Salve a si mesmo!” – Diz Atrócitus. A nave rapidamente acaba indo em direção a um deserto na Califórnia, onde acaba caindo e explodindo.

Entre as chamas da explosão, Abin sobrevive arrastando-se pelo chão sufocado pela fumaça. Sem forças, ele acaba caindo moribundo e vira-se para cima. “No dia mais claro, na noite mais...” – Dizia ele, quando sente sua mão direita sendo pisada. “Não minta para si mesmo, Abin Sur, você não acredita nestas palavras a muito tempo.” – Dizia Atrócitus colocando em sua mão direita o seu anel vermelho. Ele cria uma espada de energia em sua mão e inicia seu juramento. “Com sangue e ira de um vermelho ardente;” – Diz perfurando o peito de Abin Sur com a sua espada de energia. “Arrancado à força de um cadáver ainda quente;” – Diz retirando a espada do corpo de Abin Sur, que grita de dor implorando por misericórdia. “Somado ao nosso ódio que arde infernal, queimaremos a todos;” – Continua, erguendo Abin Sur em sua mão esquerda. “Eis o destino final.” – Encerra o juramento, largando o corpo de Abin no chão.

Atrócitus chuta o corpo e caminha afastando-se, em seguida levantando voo em direção aos céus.

Naquele instante, o anel de Abin Sur começa a brilhar e sua mão direita começa a levitar. O anel então sai de seu dedo anelar e começa a flutuar. Ele emite um grande brilho e em seguida sai voando em busca de um novo dono.

Hal Jordan caminha pelas ruas de Coast City cabisbaixo, lamentando-se por tudo que aconteceu naquela noite, quando de repente vê algo vindo em sua direção e o atingindo. Nesse instante, ele vê um estranho anel em sua mão direita e fica confuso enquanto um forte brilho verde reveste o seu corpo. "Destino encontrado." - Diz uma estranha voz que parece sair do anel. Naquele momento, Hal é levado a uma grande velocidade por um rápido feixe de luz verde atingindo uma velocidade de quilômetros por segundo.

O anel leva Jordan até o corpo de Abin Sur, que ainda está vivo, mas não por muito tempo. "Um humano, não imaginei que viveria para ver o anel escolher um. Eu sou Abin Sur, e eu estou morrendo. O anel é abastecido pela sua força força de vontade, o maior poder do universo, e lhe dará habilidade de fazer de seus pensamentos a sua realidade." - Explicava Abin, ofegante, falando vagamente e com esforço, tentando levar sua mão ao ferimento em seu peito. "Eu...Eu não quero isso, senhor..." - Dizia Jordan confuso. "O anel escolheu você. Não tenha medo, você é um Lanterna Verde" - Dizia então Abin em suas últimas palavras. Naquele momento, ele fecha seus olhos e morre. Hal olha para as estrelas no céu e naquele momento seu corpo começa a brilhar, criando em torno de si uma espécie de uniforme de energia semelhante ao que Abin usava. O anel brilha mais uma vez erguendo à força o pulso de Hal ao alto e forçando-o a dizer o juramento dos Lenternas.

"No dia mais claro, na noite mais densa, o mal sucumbirá ante a minha presença, todo aquele que venera o mal há de penar, quando o poder do Lanterna Verde enfrentar!" - Dizia Hal forçado pelo anel. A partir de então, tornava-se um Lanterna Verde.

Personagens[]

Curiosidades[]

  • A história do one-shot é inspirada na HQ "Origens Secretas" de 2008, que assim como no one-shot, mostra a origem do Lanterna Verde Hal Jordan.
    • Algums mudanças foram feitas em relação à HQ, como o fato de a mãe de Hal ter morrido antes de seu retorno e o fato de a Tropa dos Lanternas Vermelhos de Atrócitus já existir.
  • Como podemos ver, parte do one-shot se passa ao mesmo tempo de Superman: O Homem de Aço.
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