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O Prelúdio da Dissolução
Amara
Informações Gerais
Série Liga da Justiça: Origens
Temporada
Arco Dissolução
Número do Episódio 1
Sequência
Episódio Seguinte A Síncope da Justiça
Créditos
Escrito por Cavaleiro das Trevas

Os selos do Inferno caem por terra. As amarras que prendem Hades desmoronam. A matéria escura passa a ser uma ameaça real para a vida no Universo. Nesse cenário conturbado, a Liga da Justiça precisa encontrar uma maneira de deter o rei do Inferno.

Enredo[]

Primeiro Capítulo - O Começo do Fim[]

No vácuo do espaço, uma mulher encontra-se em um estado de perfeita concentração e conexão mental. Não há nenhum tipo de traje que a proteja do ambiente inóspito ao seu redor, mas o corpo dela parece não sofrer nenhuma influência externa. A paisagem é exuberante e ao mesmo tempo amedrontadora: um buraco negro resplandece ao fundo, impassível. Subitamente, um homem surge no local, atônito. Ele também não veste um traje de proteção. Comovido, dirige-se à mulher:

- Está decidido?

A mulher, ainda em êxtase mental, apenas confirma com um gesto pendular. Segundos depois da conversa, desintegra-se com uma expressão de serenidade em sua face. O homem, que permacene imóvel no local, demonstra o seu suplício com uma lágrima, que escorre pelo seu olho esquerdo. Contudo, não há tempo para comoção. Ele desaparece. Em seguida, se vê em um ambiente resplandecente. Há vários indivíduos no local, que exibem o temor em suas faces. Uma mulher aproxima-se do homem, percebe-se pelo seu olhar que ela porta notícias desagradáveis. Ela diz:

- Metatron, no instante seguinte ao sacrifício de Amara foi percebido tremores de elevada magnitude no Inferno. Segundo nossos agentes, os selos que prendem “você sabe quem” estão sendo rompidos de maneira incessante. Se nenhuma medida for tomada é uma questão de horas até ele estar livre.

O homem, que se revela Metatron, acena afirmativamente para a mulher, que entende o gesto. Ele dirige-se a uma área protegida por milhares de guardas. Conforme ele se desloca pelo espaço, os sentinelas abrem o caminho para sua passagem. Metatron chega à porta, a qual se abre quando ele insere as suas digitais em um aparelho disposto lateralmente à abertura. A região é permeada por armadilhas, que são desarmadas na presença do guerreiro. No ponto central do local, iluminada por uma luz monocromática de baixa intensidade, uma manopla prateada resguarda em um objeto cúbico formado por vidro. Metatron abre o utensílio e retira a manopla, colocando-a com cuidado em sua mão. Ao final do processo, a arma emite um fulgor que emana por todo o local. Em seguida, ele é enviado aos portões do Inferno, no qual guardas aguardam pela sua chegada. Um deles diz:

- Senhor, nós não sabemos mais o que fazer. Enviamos centenas e centenas de soldados para conterem “você sabe quem”, mas nenhum de meus esquadrões obteve resultados satisfatórios. – ele se interrompe por um momento, no qual deixa o pavor e a melancolia tomarem conta de seu espírito.

Metatron padece do sentimento do general, mantendo-se em silêncio. O sujeito retoma o raciocínio, ainda fragilizado:

- Os selos que o contém são ineficazes na ausência de Amara. Eu mandei meus homens para a morte.  – outra vez o general não consegue finalizar a sua fala, caindo em prantos.

Metatron, em um ato de solidariedade, abraça o general. Em seguida, delicadamente, ele acomoda o corpo do soldado no chão, já sem vida. De súbito, o último selo rompe-se. A poeira recobre o local, impedindo a visualização do entorno. O estrondo das armas e o grito dos poucos guerreiros que ainda se encontravam em suas posições ecoam por todo o lugar. A poeira desfaz-se, possibilitando a distinção da “coisa”, que destroça ferozmente os vigilantes. Os olhos de Metatron percorrem o corpo rígido e disforme da criatura. A brutalidade da situação não abate a bravura do guerreiro. Após a obliteração de todos os que se atreveram a tentar pará-lo, a “coisa” dirige a sua atenção para Metatron. A princípio, o seu desdém em relação ao guerreiro é evidente. Entretanto, quando a criatura percebe a presença da manopla, passa a se conduzir cautelosamente em direção a Metatron. A manopla reluz. A “coisa” estaca. O brilho atenua-se, revelando uma espada, a qual passa a ser empunhada por Metatron. Subitamente, a criatura apanha um machado que pendia em suas costas, dirigindo-se ferozmente ao encontro com Metatron. As armas cintilam. O guerreiro empenha-se em impedir o avanço do machado, que paira sobre a sua cabeça. Imobilizada, a “coisa” recua. Metatron, ávido, crava a espada no peito da "coisa", que brada de dor. Contudo, antes que o guerreiro pudesse se afastar, o contragolpe da criatura atinge fatalmente o seu dorso, forçando-o a soltar a espada. A “coisa” segura o pescoço de Metatron, pressionando cada vez mais o machado contra o seu abdome. Ele se prostra de joelhos, incapaz de reagir ao golpe. Subitamente, um lampejo perpassa pelo local, cegando a criatura. Metatron escapa de suas garras e abandona o confronto. A morte do guerreiro é iminente e a "coisa" sabe disso. Na fuga, Metatron deixa um rastro de sangue. A criatura desdenha do guerreiro. Ela pressiona a ferida causada pela batalha. Um fluido negro escorre por seu abdome. Ao retirar a mão do local, o ferimento encontra-se totalmente cicatrizado.

Segundo Capítulo - O Anjo Caído[]

O espaço é o cenário de uma batalha sanguinária: anjos, benevolentes e nobres, lutam contra demônios, impetuosos e repugnantes. No centro desse panorama apocalíptico, decorre o embate decisivo: Amara e Hades confrontam-se em um duelo mortal.

Nos primórdios, Amara concluiu a criação inacabada e a vida desabrochou por todo o Universo. Os seres sencientes surgiram em planetas dispersos pelo cosmos. A deusa sentia orgulho de sua obra. No entanto, a criação continha falhas. Os seres eram fracos e autodestrutivos. Hades, o primogênito e o pupilo de Amara, percebeu os distúrbios que as criaturas provocavam no equilíbrio cósmico. Ele tentou alertar a sua mãe sobre os riscos de continuar com esse projeto fadado ao fracasso. Ela não lhe deu ouvidos. Amara amava a criação. Eles tinham defeitos, era evidente, mas dispunham de uma grande força de vontade. Cada vez mais, a deusa concentrava seus esforços para desenvolver o potencial das criaturas, em especial os seres que habitavam um pequeno planeta azul - a humanidade. Contudo, o primogênito não podia aceitar ser deixado de lado pela própria mãe. Desse modo, ele se rebelou contra ela e contra tudo o que Amara representava. Outros anjos seguiram o irmão mais velho, colaborando na elaboração de uma arma de destruição em massa, a matéria escura, que seria usada por Hades para destruir a criação de sua mãe. O princípio da matéria escura é simples - agindo de maneira oposta à gravidade, ela provocaria a desagregação de toda a matéria do cosmos, separando até mesmo os átomos, o que inviabilizaria o desenvolvimento de qualquer forma de vida. Entretanto, antes que pudessem levar à cabo o plano cruel, o primogênito e os anjos insurgentes foram delatados à Amara. A deusa ficou desolada com a traição. Hades e os anjos não recuaram ante à desaprovação de sua mãe e de seus irmãos. Assim, a guerra eclodiu, perdurando por milhões de anos.

Hades empunha uma espada, da mesmo maneira que Amara. Os dois estão cansados. Subitamente, o primogênito abjuga de sua arma. A batalha consumiu toda a sua força. Além disso, ele não deseja provocar a morte se sua amada mãe. Os olhos de Amara lacrimejam ao perceber o gesto do filho, também renunciando à sua espada. Entretanto, antes que mãe e filho pudessem se abraçar, o primogênito é atacado por anjos que espreitavam a batalha, desfigurando o corpo angelical de Hades com golpes incessantes. Amara, desolada, clama para que o ataque cesse. Os guerreiros ignoram sua súplica. Assim, os olhos de Amara, que antes estavam em prantos, tornam-se flamejantes de ira, e o corpo da deusa irradia um fulgor que provoca o deslumbramento e o terror dos anjos. Eles se afastam do corpo inerte de Hades, permitindo a aproximação de Amara, que passa as mãos sobre as feridas do primogênito, curando-as. No entanto, os vestígios da traição permaneceriam marcados para sempre no corpo de Hades.

A cena seguinte ficou marcada na mente de Amara. A dúvida corroeu o coração da deusa até o momento de sua morte. Subitamente, enquanto Amara estava envolvida pela ternura e contemplava os olhos de seu filho, este empunhou uma faca e tentou matar a mãe. Os acontecimentos foram abruptos e confusos. Amara, por mais que seja uma deusa, não conseguiu compreender o que realmente aconteceu naqueles breves minutos, mas que reverberaram para sempre em sua trajetória. Quando retomou a consciência, uma massa caótica de anjos a envolviam, alguns segurando o corpo de Hades e outros, a suposta arma, evidência da tentativa de matricídio. Desse modo, coagida pela circunstância, ela determina o destino do primogênito: enclausurado por sessenta e seis selos no Inferno, Hades estava privado do convívio com qualquer forma de vida para sempre.

A visão é estarrecedora: todos os indivíduos que representam uma ameaça para a vida no Universo foram enclausurados no Inferno. O local é pouca iluminado, e a escassa luminosidade que recai sobre o espaço apresenta tons avermelhados. Caído, Hades descerra seus olhos, que percorrem aterrorizados pelos cantos do local. A imagem que o filho primogênito passava ao lado de Amara, de um guerreiro valente e dominador, caía por terra naquele lugar implacável para almas fracas como a de Hades. Alguns minutos se passam. De repente, evidenciando a difícil vida que o primogênito teria no Inferno, ele é cercado por uma legião de criaturas monstruosas, que irradiam violência e irracionalidade. Contudo, a mente de Hades continua presa nos momentos finais de sua batalha com Amara. A vida do primogênito perpassa diante de seus olhos e a única palavra que passa pela sua mente é "perdão". Por fim, renegado ao isolamento, desprezado por todos os seus irmãos, próximo de ter destruído a criação de Amara e sendo uma decepção para sua mãe, Hades finalmente se arrependeu. Ele não sente raiva de Amara, na verdade, seu coração busca o "perdão" da mãe. Ele permanece impassível diante do conflito que se aproxima. Um dos monstros fere a sua face com sua garra. O primogênito desperta para a realidade. Assim, libertando toda a sua fúria, ele desmembra os corpos de dezenas de monstros com as próprias mãos, decapitando-os por fim. Entretanto, os inimigos se encontram em grande vantagem numérica e se jogam em cima de Hades, prendendo-o em uma profusão de monstros, que arrancam pedaços do corpo do primogênito. De súbito, um ancião que observava o ataque de longe saca um objeto e faz ressoar do instrumento um tipo de ruído que afasta as criaturas do corpo de Hades, evitando, dessa maneira, a morte certa do primogênito. O ancião o observa, desacordado e desfigurado pelo ataque dos monstros. O misterioso eremita parece refletir por alguns minutos. O confinamento de Hades no Inferno é notório. Ponderando os benefícios e os perigos da ação, ele resolve levar o primogênito para um alojamento improvisado. Dias se sucedem. Hades, enfim, desperta, mas ainda se encontra muito ferido pela batalha. O ancião, grave, profere:

- A sua pérfida traição à própria mãe e a subsequente condenação à eternidade foram amplamente divulgadas por todo o Inferno. Assim, posso certificar a você que o ataque levado à cabo de forma covarde pelos monstros não foi uma eventualidade. A Rainha do Inferno, Abaddon, considera você um poderoso inimigo e procura aniquilá-lo antes que possa se tornar um adversário perigoso ao seu domínio. Por isso, é muito importante que você comece a se preparar para uma eminente batalha. Se você subestimar a sua adversária, como é típico de almas mesquinhas como a sua, vai se condenar à morte.

Nos dias seguintes, o primogênito tem pesadelos nos quais é responsável pela morte de sua mãe. Durante os breves momentos de claridade, procura se manter acordado, para evitar mais sonhos ruins. Nesses momentos, reflete sobre suas ações passadas e suas perspectivas futuras. Decididamente, a sua raiva pela humanidade e pelas criações de Amara cresce. Contudo, Hades não consegue odiar a própria mãe. Por fim, o primogênito decide a sua sorte - a conquista do Inferno seria apenas o primeiro passo para a destruição do Universo. Assim, passadas algumas semanas, como a recuperação de Hades ocorre de maneira satisfatória, ele e o ancião iniciam os preparativos para a batalha contra Abaddon. O eremita procura transmitir todos os seus conhecimentos técnicos adquiridos em guerras para o primogênito. Os combates com os monstruosos guerreiros de Abaddon tornam-se cada vez mais constantes e contribuem para o fortalecimento de Hades. Entretanto, conforme as legiões de criaturas são destruídas, as investidas se tornam mais ordenadas e árduas para o primogênito.

Após um dia cansativo de treinamento, Hades se dirige para o alojamento. A noite aprofunda o sentimento de desolação que percorre o local. O primogênito procura pelo ancião. Ele não o encontra. Em seguida, caminha para os fundos do lugar. Ao longe, estaca e se coloca a observar o eremita. Durante toda a sua estadia no Inferno, os dois trocaram poucas palavras. Ainda assim, Hades considerava o ancião como um pai e ele o considerava como um filho. Por fim, o primogênito se aproxima. Em silêncio, contemplam o céu vermelho escuro que se torna cada vez mais envolto pela escurdião. Hades reflete sobre a sua vida. As batalhas são cruéis e despertam o que há de pior em sua alma. Contudo, a convivência com o ancião e a bondade com a qual ele o acolheu e se dispôs a passar todo os seus ensinamentos fez florescer na alma do primogênito a compaixão. Depois de tudo o que ele fez, não merecia tamanha piedade. Anoitece rapidamente. Depois, amanhece. Eles permacenem juntos. Os dois não conseguiram dormir. Restam poucos dias de vida para o ancião e Hades sabe disso. Ainda que se mostre forte e resiliente, silenciosamente o seu corpo é tomado pelo câncer. Talvez por isso ou por algum outro motivo obscuro ele tenha decidido ajudar Hades. O passado do eremita é sombrio. O primogênito, à noite, quando desperto pelos seus pesadelos, ouve os seus passos pela casa. Uma última vez, os olhos de Hades e do ancião se encontram. O sentimento de orgulho é mútuo.

O sol continua a avançar pelo céu do Inferno. Hades se despede do ancião. Ele permanece em estado de meditação. No momento em que o sol se encontra no ápice de seu trajeto, um barulho desperta a atenção do eremita. Em silêncio, ele se mantém meditando. Por fim, subitamente, dois mercenários surgem no horizonte. O ancião se põe a observá-los, impassível. Os homens continuam a se aproximar. Um deles desembainha uma espada, que reluz sobre a luz do sol. O outro estaca. A espada corta o ar. O eremita continua imóvel. No entanto, antes que o golpe fatal pudesse atingir a sua cabeça, ele segura a arma com as próprias mãos. A expressão nos olhos do mercenário é de surpresa. Em seguida, o outro empunha uma arma. O ancião gira a lâmina da espada, arremessando o mercenário para longe. No mesmo instante, a arma dispara. O projétil segue em direção ao eremita. Contudo, o corpo do mercenário se coloca entre o ancião e a bala. O projétil atinge o seu crânio. Estilhaços de ossos e vísceras respingam na face do eremita. O mercenário, já sem vida, desaba no chão. O outro, atônito, desloca o seu olhar do corpo de seu parceiro em direção ao local no qual estava o ancião. Ele não o encontra. Desesperado, solta a arma e corre para fora do local. Entretanto, a alguns passos da porta, o eremita surge em sua frente e finca a espada em seu abdome. O mercenário cai de joelhos. O ancião o segura em suas mãos. O sangue jorra de sua boca. Subitamente, de maneira covarde, o mercenário apunhala o eremita pelas costas. A dor transparece em seus olhos, mas ele continua segurando o mercenário. Poucos segundos depois, ele para de se debater e o ancião fecha as suas pálpebras. Cuidadosamente, encosta o corpo no chão e se levanta. Em sua feição, a placidez. Ele se dirige para os fundos. A escuridão da noite segue impassível. Deitando-se, ele dirige o seu olhar às estrelas. Uma lágrima escorre de seu olho esquerdo. Com o sentimento de dever cumprido, ele finalmente pode descansar.

O mundo de Hades se desfaz. Diversos pensamentos perpassam pela sua mente. Ele não consegue acreditar no que seus olhos lhe dizem. Morto. O ancião estava morto. De repente, raiva. Era só isso o que ele sentia nesse momento. Raiva. Abaddon deveria pagar pelo que fez. Hades estava morto. Ele morreu junto com o eremita. Assim, implacável, ele caminha em direção à cidadela de Abaddon. A ordem da rainha do Inferno era para que ninguém interviesse na batalha.

Em seu castelo, Abaddon contempla o seu reino. Abruptamente, Hades despedaça a porta do palácio. Ela se vira rapidamente. Eles não trocam nenhuma palavra. O momento era esperado desde o primeiro dia do primogênito no Inferno. Hades dispara em direção à Abaddon. A rainha do Inferno empunha um machado que aprisiona as almas dos inimigos derrotados. Hades, a espada do ancião. A batalha é desigual. As armas cintilam. Todos os movimentos de Hades são contidos por Abaddon. No início, ela se mantém na defensiva. No entanto, ao perceber a inferioridade do filho de Amara, a rainha do Inferno parte para o ataque. Hades tenta conter os golpes do machado. Em um golpe derradeiro, Abaddon destrói a espada de Hades. A vitória da rainha do Inferno é eminente. Contudo, Abaddon é traída pelo seu próprio ego. Menosprezando o primogênito, ela renuncia à sua arma. Desse modo, a batalha prossegue de igual para igual. A partir desse momento, o destino da rainha do Inferno estava selado. Hades soqueia Abaddon freneticamente, deixando-a desacordada. Em seguida, revelando a perda de qualquer resquício de moralidade que algum dia já possuiu, ele empunha o machado de Abaddon. Vagarosamente, como que desfrutando do momento, ele anda em direção à rainha do Inferno. Ela abre os olhos e observa a sombra de Hades na parede. A sombra se torna cada vez maior. Ela se vira rapidamente. Era tarde demais. O machado golpeia o ar e atinge em cheio o pescoço de Abaddon. A força do golpe foi tamanha que a rainha do Inferno é degolada. A cabeça de Abaddon cai no chão, ao mesmo tempo que seu corpo. O sangue jorra em Hades e em todo o local. O primogênito pega a cabeça de Abaddon e se dirige à parte da frente do castelo. No local, uma legião de demônios aguarda ansiosamente pelo resultado da batalha. Hades, todo coberto de sangue, aparece segurando a cabeça de Abaddon e empunhando o machado. Ele ergue a cabeça como um troféu. A multidão entra em êxtase. O grito é uníssono:

- Longa vida a Hades, o rei do Inferno!

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